Palmares

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sábado, 24 de dezembro de 2011


Feliz Natal 
com  muita 
Paz; Alegria, Amor 
Dinheiro no Bolso 
muito Sucessos...!
*BOAS°FESTAS*

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Riachão recebe Medalha Zumbi dos Palmares


Nesta quinta-feira, 15 de dezembro, às 19 horas, a Câmara Municipal de Salvador realiza sessão solene para concessão da Medalha Zumbi dos Palmares ao sambista Clementino Rodrigues, o grande Riachão. A honraria é dedicada a pessoas atuantes no combate ao racismo, discriminação e intolerância na cidade de Salvador e no estado da Bahia, e, ao ser prestada a este mestre do samba, reconhece sua exemplar importância para a cultura baiana e afrodescendente.

PANÁFRICAS: Futebol Sul-africano

PANÁFRICAS: Futebol Sul-africano: Ontem foi um dia muito especial para a equipe do Panáfricas. Fomos a uma partida de futebol no famoso Soccer City, o mais belo dos estádio...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

<>Contas de Orixás<>



Na mitologia sobre a invenção do candomblé, os colares de contas aparecem como objectos de identificação dos fiéis aos deuses e o seu recebimento, como momento importante nessa vinculação. De acordo com o mito, a montagem, a lavagem e a entrega dos fios-de-contas constituem momentos fundamentais no ritual de iniciação dos filhos-de-santo, os quais, daí em diante, além de unidos, estão protegidos pelos orixás.
Feitos com contas de diferentes materiais e cores, esses fios apresentam uma grande diversidade e podem ser agrupados por tipologias de acordo com os usos e significados que têm no culto. Assim, acompanham e marcam a vida espiritual do fiel, desde os primeiros instantes da sua iniciação até às suas cerimónias fúnebres.
Como nos momentos da montagem e do recebimento, também o instante da ruptura é significativo; entretanto, o rompimento do fio-de-contas, mais do que indicar um mau presságio, que assusta e preocupa o indivíduo e a comunidade, pode ser o início de um novo ciclo, um recomeço, um momento de viragem que pede um novo fio. Dos primeiros fios – simples, ascéticos e rigorosos – às contas mais livres, exuberantes, complexas e personalizadas que a pessoa vai produzindo ou ganhando ao longo do tempo, delineia-se o caminho de cada um na sua vinculação aos orixás e à comunidade do terreiro.
Desta maneira, mais do que a libertação do gosto particular, as transformações nos colares revelam o conhecimento adquirido pela pessoa e sua ascensão na hierarquia religiosa. De tal modo que um leigo pode passar despercebido por um fio-de-contas ou vê-lo apenas como um adorno, enquanto um iniciado na cultura do candomblé o tomará como um objecto pleno de significados, que pode ser “lido” e no qual é possível identificar a raiz, o orixá da cabeça e o tempo de iniciação, entre outros dados da vida espiritual de quem o usa.
Dos ritos secretos e espaços fechados do culto aos orixás, os fios-de-contas ganharam o mundo e adquiriram novos usos. De África vieram para o Brasil e para todo o mundo onde o candomblé se tem difundido. Hoje, devido ao sincretismo religioso, além dos espaços de culto, é possível observar a presença de fios-de-contas em lugares inusitados como automóveis e lojas, mas já destituídos das funções e sentidos primordiais, usados apenas para proteger os espaços e as pessoas contra maus agouros.
Pode ser chamado fio-de-contas desde aquele de um fio único de missangas até a um colar com vários fios presos por uma ou várias firmas. A quantidade de fios pode variar de uma nação para outra na correspondência de cargos.
Na hierarquia do candomblé toda a pessoa que entra para a religião será um Abiã e assim permanecerá até que se inicie. Ao Abiã só é permitido o uso de dois fios-de-contas simples de um fio só, um na cor branco leitoso que corresponde a Oxalá, de acordo com a nação e um na cor do Orixá da pessoa, quando já tenha sido identificado, dessa forma pode-se saber que a pessoa é um Abiã e qual é o seu Orixá.
Um Egbomi usa diversos colares de um fio só, com contas na cor dos Orixás que já tem assentados e estas já podem ser intercaladas com corais ou firmas Africanas.




As Cores dos fios-de-contas de cada Orixá:

Exú – Contas Pretas intercaladas com Contas Vermelhas ou contas Cinzas.
Ogum – Contas Verde ou azul marinho
Oxóssi – Contas Azul-turquesa
Omulú – Contas Brancas Raiadas de Preto e Marrom
Oxuma – Contas verdes Raiadas de Amarelo
Ossaim – Contas Verdes rajadas de branco
Iroko – Contas Verdes intercaladas com Contas marrom
Logun Edé – Contas Azul-turquesa intercaladas com Contas douradas.
Oxum – Contas Douradas ou Contas de Âmbar
Iemanjá – Contas Brancas translúcidas ou Contas de Cristal
Iansã – Contas Marrom ou Contas de Coral.
Obá – Cinco Contas Vermelho escuro intercalada com uma Conta Amarela, podem ser tipo cristal.
Ewá – Contas Vermelhas rajadas de amarelo
Nanã – Contas Brancas Rajadas de Azul marinho
Xangô – Contas Vermelhas ou marrom intercaladas com Contas Brancas
Oxalá – Contas Branco Leitoso.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Devoção e Fé na Festa de Santa Bárbara no centro Histórico



Evento reuniu milhares de pessoas no Pelourinho, em Salvador

Acarajés, abarás, carurus, uvas, pão, atabaques, zabumbas. A festa que abre o calendário dos eventos religiosos da Bahia é a maior festa popular viva do estado e ganhou ao longo de sua história características que misturam a fé católica com as simbologias típicas do candomblé. A Santa Bárbara, também cultuada como Iansã, levou ao Centro Histórico de Salvador centenas de fiéis que pintaram o Largo do Pelourinho de vermelho, rezaram, cantaram e se emocionaram em louvor à santa dos raios, da força e protetora dos bombeiros. O evento, que recebeu o apoio do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA), foi marcado por manifestações ímpares e presenças ilustres, como a do Arcebispo Primaz do Brasil, Murilo Krieger, que realizou a primeira missa popular de sua vida de padre.

Para o Arcebispo, o fato da festa ter características fortes do candomblé, em nada influencia a fé dos devotos. “É importante buscarmos entender as diferenças. Isso se chama tolerância. Além do mais, o que realmente importa é a demonstração de fé que vimos aqui”, explica.  A festa teve diversas manifestações de sacrifícios, como foi o caso do aposentado Ermínio Santos Viera, 78 anos. Recém-operado do joelho e sofrendo da osteoporose, permaneceu durante todas as atividades, inclusive na procissão. Apoiado pelas duas filhas pelos braços, seguiu todo o trajeto e ao final afirmou que faria tudo de novo. “Há mais de 30 anos participo e este ano tive que vir em sacrifício, pois a Santa Bárbara operou muitos milagres na minha vida. Estou vivo até hoje graças a ela”, disse. A manifestação de fé e amor à santa pôde ser vista de várias formas. A auxiliar de serviços gerais, Benedita Maria Silva Pereira, estava ali para agradecer pela formatura do filho literalmente de joelhos. “Para nós que viemos de uma origem humilde, tudo é feito com muito sacrifício. Meu filho agora é dentista e apesar de todos os problemas que tivemos, Santa Bárbara sempre operou milagres em nossas vidas”, explica.
A festa é considerada por muitos como a mais popular da Bahia, onde a religião e o lado profano têm o seu lugar. Para o Secretário de Cultura do Estado, Albino Rubim, o evento é de uma beleza inigualável. “A festa de Santa Bárbara é repleta de simbologias e sincretismos. No momento em que precisamos rever nossas festas populares e fortalecê-las, a de Santa Bárbara é um ótimo exemplo de resistência e beleza, um verdadeiro modelo a seguir”, pontua.

Samba e alegria. 
Na festa de Santa Bárbara, a parte religiosa e a parte profana é detalhadamente respeitada. Após as manifestações dos fiéis, por meio de oração, promessas e sacrifícios, o público que continuou no Centro Histórico iniciou os festejos com muita música e cerveja. O palco armado pelo CCPI, que pela manhã foi utilizado como altar, à tarde deu espaço para atrações como Jorginho Comancheiro, Afoxé Kori Nagô, Banda Didá, Ara Ketu e Ilê Aiyê, no Largo do Pelourinho; A Banda Mulherada e Bankoma no Largo Tereza Batista; Gal do Beco e Neto Balla, no Largo Pedro Archanjo e Aloísio Menezes, no Largo Quincas Berro d’Água. Durante a programação, várias atrações artísticas também se apresentaram de forma itinerante, como Swing do Pelô, Meninos do Pelô, Tambores e Cores, Filhos de Gandhy, Bandão Jurema e Bandão Status. A recepcionista Tâmara da Silva Santos diz que todo ano vai à festa e acompanha todos os momentos. “Gosto de tudo e agora à tarde quero me divertir, dançar e ficar com meus amigos. Que a nossa festa seja de muita paz”, conclui.
Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) – órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA) busca através do Programa Pelourinho Cultural, além de dinamizar as ações culturais no Centro Histórico, incentivar também a produção local, por meio de promoção de eventos realizados pela comunidade. Toda a agenda de atrações do programa tem acesso gratuito ou a preços populares.

Obs.: Eu estava ai no meio(segunda foto) nossa quando vi o andor, foi uma emoção incontrolável;
Santa Bárbara estava realmente deslumbrante... só a Fé pode revelar o que eu sentir... Salve Santa Bárbara;
Hepa rreyyyy Oyá!     Até dezembro de 2012.

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