Palmares

.

.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Marcha pela liberdade religiosa




Uma Marcha pela liberdade religiosa e 
igualdade social em São Paulo.
No próximo sábado, 28.04, às 13h00, participe da Marcha do Axé.
Se você concorda com esta ideia, venha participar.
Traga sua família e amigos e ajude a transformar o sonho em realidade.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Hoje é dia de São Jorge - 23 de abril



São Jorge (275 - 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). 


Também é venerado em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é sincretizado na forma de Ogum (no Rio de Janeiro e em São Paulo). É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I.


É o santo padroeiro em diversas partes do mundo:InglaterraPortugalGeórgiaCatalunhaLituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do S.C Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro.


Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões.


São Jorge, a Lua e os Orixás

A ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro, com forte influência da cultura africana.Fundação Cultural do Estado da BahiaCultos AfroOrixásFesta para Oxossi, o Rei de Ketu. Na religião da umbanda, o santo é associado a Ogum. A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.


Sincretismo

No Rio de Janeiro e em São Paulo, é sincretizado com São Sebastião.
Em Salvador e em toda a Bahia, é sincretizado com São Jorge
Em Salvador, no dia de Corpus Crist, é realizada uma missa, chamada de missa de Oxóssi, com a participação das ialorixás do candomblé da Casa Branca do Engenho Velho da Federação.


Oração a São Jorge

sábado, 21 de abril de 2012

Solar Ferrão e o Museu Udo Knoff


Solar Ferrão e o Museu Udo Knoff realizam atividades em homenagem aos índios





A programação contará, entre outras coisas, com a exibição da Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi 

Parte da coleção de instrumentos musicais indígenas de Emília Biancardi


Em homenagem ao mês no qual se comemora o Dia do Índio - 
19 de abril, o Solar Ferrão e o Museu Udo Knoff de Azulejaria e 
Cerâmica promovem atividades que valorizam a herança 
musical dos povos indígenas. A programação, que acontece entre 
11 e 26 de abril, contará, entre outras coisas, com a exibição da 
Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi, que 
foram reunidos durante anos de turnês dos seus espetáculos.



Nos dias 11 e 12, a etnomusicóloga, compositora e diretora musical, 
Emília Biancardi, e a musicista Lalá Evangelista  realizam um bate 
papo sobre a história dos instrumentos musicais indígenas que 
fazem parte da Coleção Emília Biancardi no Espaço Multiuso do 
Solar Ferrão. Na ocasião, os participantes terão a oportunidade 
de tocar alguns dos instrumentos e aprender músicas que retratam 
a história e religiosidade de povos indígenas. As atividades acontecem 
em dois momentos: entre 10h e 11h e das 14h às 16h. 



Já no dia 26 de abril, às 16h, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, 
Emília Biancardi dá inícioao evento com a palestra intitulada "O Som 
da Memória – Os Instrumentos Musicais indígenasno contexto histórico 
e social e sua importância na contemporaneidade". Em seguida, será 
exibido um vídeo que retrata tradições de diversos grupos indígenas 
do Xingu – seus costumes, danças, pintura corporal, rituais de iniciação 
e o quarup, ritual de lamentação pelos mortos.



Ainda no dia 26, crianças e adolescentes que participam das aulas-ensaio 
dirigidas por Emília encerram a atividade com uma apresentação cênica 
da Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi. 
O grupo mostrará ao público máscaras e instrumentos
 de variadas comunidades indígenas, em especial dos índios Kamayurás 
do Xingu, e coreografias e danças utilizadas em suas diversas cerimônias 
e rituais religiosos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ontem; reabertura da Igreja Rosário dos Pretos


Ela foi erguida fora dos muros da cidade, por negros e para os negros, que não podiam frequentar as igrejas dos brancos. A obra começou em 1704 e durou mais de 100 anos. Fincada na Ladeira do Pelourinho, a Igreja do Rosário dos Pretos compõe a imagem de Salvador que corre o mundo. Ontem pela manhã, às 10h, ela reabriu as portas após mais de dois anos em restauração. Quem não consegue esconder a ansiedade é Ubirajara Santa Rosa, prior da Irmandade dos Homens Pretos. “Estou contente com esta obra. Agora vamos ver o que o nosso povo vai achar”. 


Emoção, devoção e fé foram os destaques da missa que marcou a reabertura da Igreja do Rosário dos Pretos, de longe era possível observar a emoção dos devotos ao carregarem as imagens dos santos Antônio e Benedito e das santas Bárbara, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora do Rosário na procissão que saiu da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, em Santo Antônio e seguiu em  direção à Igreja, no Terreiro de Jesus.


As imagens ficaram expostas para a visita de devotos e turistas. A aposentada Maria José Gonzaga, 74 anos, estava na Igreja antes mesmo de chegar a procissão. “Já fui da irmandade e tive graças alcançadas”, comenta.

O pedreiro João Alves, 29 anos, chegou cedo e garantiu lugar na primeira fileira da Igreja. “Me emociono com a alegria de todos, além da fé, que, para mim, move montanhas”, diz.


Durante a homilia, o padre Gabriel dos Santos comentou sobre a reabertura após reformas. “Foram dois anos e dez meses de portas fechadas. Independente de pele, da cor, do credo e da classe social, estamos aqui para celebrar todos juntos”, acrescentou.


É a fé que envolve a aposentada Isabel Machado da Cruz, 100 anos, que há 40 faz parte da irmandade e prestigia as celebrações. “É momento de alegria e emoção”, afirma.


Com um investimento de R$ 2,6 milhões dos governos Estadual e Federal, a igreja, tombada desde 1938 como patrimônio nacional, recebeu intervenções estruturais e artísticas. Nesse quesito, a responsabilidade foi de Rosândila Nunes. Sua equipe trabalhou no piso, no gradil, nas pedras e até em imagens de santos, mas nada demandou tanto esforço quanto os forros.


Não há documentos sobre sua simbologia, mas na capela-mor, por exemplo, as referências são claras: quatro mulheres de traços distintos representam Europa, África, Ásia e América. “É muito gratificante ver o trabalho pronto. É mesmo emocionante”, revela Rosândila. A satisfação dela é compartilhada por outro restaurador, Estácio Fernandes, responsável pela recuperação dos azulejos, pintados por Francisco Gonçalves da Costa.


No conjunto da nave, destaca-se um painel na entrada da igreja. Nele, um dos reis magos, Gaspar, está representado com um cocar na cabeça, mostrando já alguma influência dos índios da América. “Tivemos que remover os azulejos e criar uma base para evitar infiltrações e então assentar tudo e fazer a restauração e os retoques necessários”, conta Fernandes.
Cássio Sales, arquiteto do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e fiscal da restauração, resume a obra: “Foi um trabalho feito com muito cuidado. Vamos torcer para ser conservada”. Que assim seja.  




Obs.: Fotos tiradas do meu celular exceto as duas últimas. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Festa de Ogum


O Ilê Axé Omi Ijexá fica em Salvador - Bahia / Brasil
no bairro: Dique Pequeno, nº 40 
na Avenida Vasco da Gama(Dique do Tororó)
Ponto de Referência: em frente ao Centro Comunitário do 
Dique Pequeno ou terceira entrada a direita.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Convite:

O Ilê Axé Omi Ijexá convida para a
O Ilê Axé Omi Ijexá fica em Salvador-Bahia / Brasil
no bairro: Dique Pequeno, nº 40; na Av. Vasco da Gama
Ponto de Referência: em frente ao Centro Comunitário do Dique Pequeno
ou Terceira entrada do lado direito;
Compareçam... Adupé !

.

.

Irdeb TVE

Greenpeace: Liga das Florestas

Som no Blog - Podcast

.

.