Palmares

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Já é carnaval cidade acorda pra ver !!!!

Feliz Carnaval Blogueiros
Brinquem na Paz
Carnaval é sem Violência
Curtir com alegria,
animação,
com amigos
é tudo de bom;
e pegação é melhor ainda!
*Hino do Carnaval de Salvador*


Ah, que bom você chegou
Bem-vindo a Salvador
Coração do Brasil (do Brasil)
Vem, você vai conhecer
A cidade de luz e prazer
Correndo atrás do trio
Vai compreender que a baiano é:
Um povo a mais de mil
Ele tem Deus no seu coração
E o Diabo no quadril
We are Carnaval
We are folia
We are the world of Carnaval
We are Bahia

Ah, que bom você chegou
Bem-vindo a Salvador
Coração do Brasil (do Brasil)
Vem, você vai conhecer
A cidade de luz e prazer
Correndo atrás do trio
Vai compreender que a baiano é:
Um povo a mais de mil
Ele tem Deus no seu coração
E o Diabo no quadril
We are Carnaval
We are folia
We are the world of Carnaval
We are Bahia

Ham, que bom você chegou
Bem-vindo a Salvador
Coração do Brasil
Vem, você vai conhecer
A cidade de luz e prazer
Correndo atrás do trio
Vai compreender que a baiano é:
Um povo a mais de mil
Ele tem Deus no seu coração
E o Diabo no quadril
We are Carnaval
We are folia
We are the world of Carnaval
We are Bahia



                   

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Artistas investem até R$ 300 mil para ter a música do Carnaval

O investimento é feito desde a gravação do CD. Depois, tem a escolha da música de trabalho para a folia, parceria com rádios, trabalho em redes sociais, gravação de vídeos e divulgação em shows


Música também é arte, mas na indústria do Axé é um negócio. A banda ou artista que emplacar a canção mais tocada no Carnaval terá como prêmio maior exposição midiática, mais shows contratados e cachês dobrados. Lepo Lepo, Molinho e Raiz de Todo o Bem são três músicas que disputam o título de maior sucesso da folia deste ano. São também três histórias que ajudam a entender o metiê Carnaval e as estratégias usadas para que o sucesso não seja, como muitos acreditam, apenas obra do acaso. 



Sucesso da música Ziriguidum fez o grupo Filhos de Jorge dobrar o cachê de shows e
 os investimentos em videoclipe

O sucesso custa caro. Ao menos R$ 300 mil no caso de Lepo Lepo. A canção é defendida pela banda Psirico, personificado no cantor e compositor Márcio Victor. Ele, com a banda, já foi o campeão do Carnaval de 2008 com Mulher Brasileira (Toda Boa). E, há três anos, ganhou como compositor com Liga da Justiça (Foge Mulher Maravilha). Sua especialidade é o pagode com letras de conotação sexual e refrão repetitivo. Tem outro ponto forte, a interação com o “público do gueto”, a festejada nova classe média.


Victor conta também com a estrutura de uma grande produtora. A Penta Eventos está no mercado baiano há 17 anos e tem  em seu cast nomes como Alexandre Peixe, Kart Love e Duas Medidas. Empresariava a Rapazzola quando essa banda teve Coração escolhida com a música do Carnaval de 2005.
 
Flávio Maron, um dos sócios da empresa, explica assim seu ofício: “Uma produtora é uma pequena gravadora, que tem de cuidar de todo o processo que envolve um artista, desde a   gravação e divulgação do CD até a questão financeira”.

Segundo declarou, a estimativa é que a transformação de Lepo Lepo na música do Carnaval tenha um custo de R$ 300 mil divididos em campanhas publicitárias, distribuição de CDS, promoções com rádios, viagens para turnês de apresentações em programas de TV de alcance nacional, participação em shows diversos, placas de outdoor, publicidade no mobiliário urbano, e talvez no aeroporto, e a gravação de dois vídeos promocionais. Maron advertiu, porém, que a música ainda está em pleno “trabalho”, e esse número pode subir até a Quarta-Feira de Cinzas.
 
O resultado de todo esse investimento é imprevisível. Pelo sim pelo não, Maron ainda não abriu a agenda de shows do Psirico para o pós-Carnaval. O cachê atual da banda é de R$ 60 mil. Ao final das apresentações contratadas fica uma margem de aproximadamente 20%, divididos entre a Penta Eventos e Márcio Victor, sócios da banda. Outra fonte de receita é o percentual da venda de abadás dos blocos em que o Psirico é a atração principal.


Independente Uma das concorrentes de Lepo Lepo é Molinho, do grupo Filhos de Jorge. O mesmo que no anopassado emplacou Ziriguidum, uma versão para trio elétrico de uma canção cubana. Segundo o empresário do grupo, Wagner Miau, a aposta é pela produção independente, que tem como vantagem maior liberdade para compor e menor pressão de uma gravadora para dar retorno imediato. A desvantagem seria o tempo mais lento para se chegar ao grande público e menor retorno financeiro.   Miau garantiu que não fez investimentos em Molinho, pois, segundo disse, a filosofia do Filhos de Jorge não é dar foco a apenas uma música, mas sim a todo o show da banda. Ou seja, o produto que eles vendem é o show, que inclui canções de Caetano, Djavan e Raça Negra que estão fora das rádios comerciais.

A estratégia de venda compreende ainda uma campanha publicitária no início da temporada dos Ensaios (em dezembro) e o esperado boca a boca da audiência. “A verdade é que não temos tempo ou grana para outras ações de mídia”, falou. “Ainda assim, estamos com o Carnaval todo vendido”, concluiu. 
 
A promoção de Molinho envolveu, desde maio, o custo de R$ 6 mil para a produção e distribuição de 10 mil CDs por mês e de mais R$ 30 mil na gravação e edição de um videoclipe. O audiovisual de Ziriguidum custou R$ 15 mil. Coincidentemente, R$ 15 mil era o cachê da banda até o Carnaval de 2013 e R$ 30 mil é o atual cachê do grupo.


Saulo, autor e cantor de A Raiz de Todo o Bem, transita em um caminho entre a independência do Filhos de Jorge e a retaguarda empresarial do Psirico. Ele é dono de sua própria produtora, a Rua 15, e mantém parceria com a empresa da cantora Ivete Sangalo, estrela maior da Axé que listou a canção do parceiro em seu repertório.
 
Segundo a assessora de imprensa de Saulo, Mila Ventura, a repercussão da canção é uma surpresa. Lançada em abril, o ciclo da música já deveria estar vencido para dar lugar a Vu, outra canção – mais rápida e por isso mais carnavalesca – também composta por ele para integrar o primeiro CD/DVD da sua carreira solo. No entanto, a música continua tocando. A assessora suspeita que a sobrevida comercial da canção se deve ao fato de ela ser um hino a Salvador. “Hoje, ninguém mais canta a cidade. Acho que isso mexeu com o público”.


A escolha pela música do Carnaval, segundo a assessora, foi feita pessoalmente por Saulo, rompendo com uma fórmula usada por outras estrelas baianas, a consulta a radialistas para identificar, entre as músicas do repertório  aquela com maior apelo para ser “a” música do Carnaval. 
 
A assessora afirmou não poder divulgar números da estratégia de divulgação de Raiz de Todo o Bem, mas elencou as ações tomadas. Entre elas está a contratação, em dezembro, de uma empresa especializada emRedes Sociais que desenvolveu duas ações, uma para incentivar os fãs a gravarem seus próprios vídeos com a música para colocá-los no Youtube e a outra para distribuição de palhetas para violão entre os fãs.


Semana passada, também iniciou uma campanha publicitária para divulgar a Pipoca do Saulo, um trio independente puxado pelo cantor.  Outras peças em que o cantor aparecem são pagas pelos blocos e eventos dos quais ele participa (a exemplo do Coruja, de Ivete Sangalo).


Imagem e voz de Saulo – jovem boa praça perfil classe média tradicional - também aparecem em comerciais.  Além do cachê de garoto-propaganda, essa presença extra na mídia ajuda na venda de sua música. 
 
De olho nesse filão, a Penta Eventos já estuda como inserir Márcio Victor neste novo mercado. “Márcio Victor é bom garoto-propaganda, é a cara da nova classe média e tem credibilidade perante esse público”, contou Maron.

Internet e rádio são ferramentas de divulgação
A profissionalização das ações de marketing digital de Saulo - descrita na matéria anterior - é só mais uma pista da importância que a internet tem como ferramenta na estratégia de fazer uma canção qualquer se tornar a música do Carnaval. 
 
Wagner Miau, empresário do Filhos de Jorge, é categórico:  “O Youtube é o principal concorrente das rádios hoje em dia”. 
 
Até por isso, afirmou que, em termos de custos para um bom videoclipe, o “céu é o limite”. Apesar dessa clareza com relação à importância da internet e das mídias sociais, Miau reconhece que o grupo que empresaria está muito atrás de seus principais concorrentes. “Trabalhamos a internet de uma forma muito amadora, precisamos melhorar, pois vemos muitos artistas de menor expressão, que fazem um trabalho menor, com uma exposição muito maior que a nossa”, refletiu.
 
A principal aposta da Filhos de Jorge continua sendo nas rádios. Para isso, distribui CDs promocionais e faz parcerias com estações ou radialistas. Miau nega a prática do jabá. 
 
parcerias A mesma negativa foi feita por Flávio Maron, que explicou o que seria uma parceria com uma rádio: “Vamos a shows e eventos promovidos pelas rádios parceiras, apresentamos nossas músicas, distribuímos CDs, participamos de promoções tipo dia do fã. Em troca, nossas músicas são tocadas dentro da programação”. 
 
Em termos de internet, o trabalho da Penta Eventos é facilitado pelo perfil de Márcio Victor.  “Ele é muito ativo nas rede sociais, está nas redes 24 horas por dia. Posta tudo. Ele dá uma risada e posta lá kkkkk”, disse Flávio Maron. 
 
O cantor do Psirico tem, segundo seu empresário, 157 mil seguidores no Instagram, 100 mil curtidas no Facebook e 263 mil no Twitter.
 
Tudo isso potencializa o boca a boca para divulgar suas músicas e shows. Serve também para alimentar os fãs, um verdadeiro exército à disposição para promover os artistas e suas composições.


FONTE:
http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/artistas-investem-ate-r-300-mil-para-ter-a-musica-do-carnaval/?cHash=d3eaf90495ba2fdfe49770133f06e2ba



sábado, 22 de fevereiro de 2014

SUSTENTABILIDADE


Dicas para reduzir o consumo de energia em sete pontos da casa.


Quer reduzir seu impacto ambiental e, de quebra, poupar na conta de luz? Basta seguir algumas dicas simples para serem aplicadas no uso dos equipamentos mais comuns de casa: ar condicionado, chuveiro elétrico, geladeira, máquina de lavar, lâmpadas e ferro elétrico.
Ar condicionado
O condicionador de ar é um dos eletrodomésticos de maior consumo de energia


• Mantenha portas e janelas bem fechadas para evitar entrada de ar do ambiente externo;
• Verifique o correto funcionamento do termostato, regulando-o adequadamente para 25°C;
• Se possível, instale o aparelho onde ele não fique exposto ao sol.

Chuveiro
chuveiro elétrico é responsável por cerca de 25% do consumo de uma residência


• Limite seu tempo debaixo da água quente ao mínimo indispensável;
• Não tente aproveitar uma resistência queimada, isso aumenta o consumo;
• Nos dias quentes, mantenha a chave de temperatura na posição "verão" (na posição "inverno", o consumo é aproximadamente 30% maior).

Televisor
                                               O televisor é responsável por cerca de 5 a 15% do consumo total de uma residência

•Não deixe o televisor ligado sem necessidade;
• Não durma com o televisor ligado;
• Não tente consertar o televisor. Mesmo desligado existe o risco de choque.

Geladeira
A geladeira é responsável por cerca de 30% do consumo total de uma residência


• Coloque a geladeira em local ventilado, afastada de paredes, 
fora do alcance dos raios solares e distante de fogões e estufas;
• Não use a parte traseira da geladeira para secar panos ou roupas;
• Não a deixe aberta, nem fique abrindo desnecessariamente;
• Não coloque alimentos quentes na geladeira;
• Verifique se as borrachas de vedação da porta estão em bom estado;
• Descongele sua geladeira regularmente;
• Observe as recomendações do fabricante.

Máquina de lavar
                                                              A máquina de lavar roupa consome 2 a 5% do consumo total de uma residência

• Procure lavar de uma só vez a quantidade de roupa indicada pelo fabricante;
• Utilize a dosagem correta de sabão para que você não tenha de repetir a operação enxaguar;
• Leia com atenção o manual do fabricante para tirar maior proveito de sua máquina de lavar.

Iluminação
A iluminação é responsável por cerca de 20% do consumo total de uma residência

• Habitue-se a apagar as lâmpadas dos ambientes desocupados; 
• Evite acender qualquer lâmpada durante o dia, utilizando melhor a iluminação natural;
• Opte, sempre que possível, por lâmpadas fluorescentes. Elas dão melhor resultado, duram mais e gastam menos energia;
• E lembre-se: lâmpadas de maior potência consomem mais energia.

Ferro elétrico
O ferro elétrico é responsável por cerca de 5 a 7% do consumo total de uma residência 
• Habitue-se acumular a maior quantidade possível de roupas, para passá-las de uma só vez;
• Use a temperatura indicada para cada tipo de tecido, no caso de ferro automático; 
• Quando precisar interromper o serviço, desligue o ferro.

Fonte: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).
http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/dicas-para-reduzir-o-consumo-de-energia-em-sete-pontos-da-casa/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

3 maneiras de gelar cerveja rápido

Aprenda a gelar sua cerveja em instantes para nunca ficar na mão quando aquele seu amigo chega com um engradado de breja quente.


Churrasco no final de semana, reunião com os amigos pra assistir o jogo de futebol, festa de aniversário, confraternização com os colegas da faculdade ou simplesmente uma tarde em casa – todas são situações em que gelar cerveja rápido é essencial, afinal não há latinha ou garrafa que escape do calor infernal dos últimos tempos. Nós do AreaH criamos uma lista com três maneiras de gelar sua cerveja rapidamente, anote:

#1 – Água+Sal+Gelo
Pura química: o sal diminui a temperatura em que a água congela, então basta preencher um recipiente com água, sal e cubos de gelo e suas garrafas ou latinhas vão ficar trincando de tão geladas em cerca de três minutos. É mais eficaz do que apenas colocar um monte de gelo, porque a água cria uma superfície de contato muito maior do que os cubos de gelo. Eventualmente você terá que drenar um pouco da solução e adicionar mais água, gelo e sal, pois à medida que o gelo derrete, a temperatura aumenta.

É um método fácil e que requer pouca manutenção, não tem porque não tentar. Fique atento às medidas: 500g de sal para 1 litro de água.

#2 – Guardanapo molhado
Se você não tiver um recipiente grande o suficiente para armazenar a mistura acima e todas as suas garrafas/latinhas no mínimo você tem um freezer por perto, mas colocar tudo lá dentro demora, não é mesmo? Pegue alguns guardanapos oupapel toalha e envolva a garrafa, em seguida mergulhe em água corrente – você deve deixar a garrafa ou latinha e o papel encharcados, mas não pingando. 

Deixe no freezer e sua cerveja estará gelada em cerca de quatro a cinco minutos. O papel cria uma superfície de contato com a embalagem da cerveja e troca a temperatura muito mais rápido que apenas o ar refrigerado, por isso funciona. Só não se esqueça da cerveja no freezer, você não vai querer um bloco de cerveja congelada.

#3 - Jockey Box
Este método requer mais investimento, mas vai durar por bastante tempo. As jockey boxes, muito populares nos Estados Unidos, são recipientes com capacidade de refrigeração instantânea, mas você precisa de um barril de cerveja, literalmente. O sistema é vendido em um kit que contém a caixa, tubos, torneiras e um cilindro de CO2 que irá manter tudo pressurizado. Dentro da caixa você adiciona muita água e gelo, até os tubos ficarem submersos. Em seguida, conecte o barril com a parte de trás da caixa e está pronto. 

A cerveja vai sair geladíssima e sem colarinho exagerado. A vantagem é que é um investimento único desde que você cuide bem do kit. Só terá que repor o cilindro de CO2 eventualmente. É ideal para eventos em que muitas pessoas vão beber, caso contrário, opte pelos outros métodos. Um kit completo pode ser aquirido pela Amazon, por US$ 344.99.

Fonte:
http://www.areah.com.br/cool/gelada/materia/69976/1/pagina_1/3-maneiras-de-gelar-cerveja-rapido.aspx?key=ibahia

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Pessoas que tiveram agressões homofóbicas

Gays contam como seguiram suas vidas após passarem por 

agressões homofóbicas


Marcelo (esq.), Leonardo e Diana: a vida segue

MIXBRASIL

O que muda na vida de uma pessoa após ela ser vítima de uma situação homofóbica? O Mix conversou com três pessoas, do Norte ao Sul do Brasil, para saber como elas lidam com a situação após serem agredidas apenas por serem LGBT. Ser homossexual em um País em que, de acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), só em janeiro de 2014 ocorreram 42 mortes de homossexuais não é fácil.

Da capital de Pernambuco, Recife, Diana Madalena, de 33 anos, conta que “no Nordeste estamos muito desamparados. A realidade é gritante, falta orientações aos gays. A polícia só cuida do tráfico”, alegando que a Justiça não pune atos homofóbicos. Já no Sul, o professor de EnsinoFundamental Leonardo Rocha diz que existe demasiada homofobia nas escolas. “Aqui em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o preconceito vem até dos próprios colegas professores.” Eles são pessoas que sofreram algum tipo de homofobia durante a vida, e nos contam como lidam com a situação.

“Eu sofri bullying na escola, começou mesmo na quarta série. Sempre fui um garoto muito quieto e vivia no meu grupo de amigas, éramos quatro. Na escola que eu estudava, quando você entrava em uma turma, ficava nela até terminar os estudos, por isso foi muito difícil. Meus colegas de sala me chamavam de viadinho e outras coisas que preferi esquecer. Eu era excluído na escola”, lembra Leonardo. Ele diz que precisou fazer tratamento psicológico pelo fato de ter sofrido intensos ataques dos rapazes durante a adolescência.

“O tempo passou, quando entrei no Ensino Médio pensei que tudo mudaria, já que eram pessoas novas na sala. Mas mesmo assim evitei expor minha sexualidade. Eu até tentei pensar e me assumir, mas teve um caso na escola que me chamou atenção. Dois alunos da escola foram chamados à diretoria para uma conversa séria, já que eles deram um selinho na hora do intervalo.” Leonardo diz que após o trauma na escola, ele entrou para a faculdade onde conseguiu maior amadurecimento. “Acabei virando professor, voltei para o mesmo ambiente que antes sofria bullying, agora o preconceito é dos próprios colegas de trabalho”, declara o professor.

Para ele, o preconceito é velado e a culpa pela homofobia é passada para terceiros. “Quando você está em uma escola particular eles dizem que não são homofóbicos, mas precisam tomar algumas atitudes pois são pedidos dos pais.” Ele diz que em sala de aula tenta estimular os alunos a refletirem sobre diversos preconceitos e é quando ocorrem os conflitos entre a direção da escola e os outros professores.

Enquanto isso, no Nordeste…

De Recife, Diana Madalena diz que quase foi agredida dentro de um ônibus. “Eu estava pegando o transporte público com a minha namorada. Um homem levantou do lugar e fez questão de ficar em pé do nosso lado, quando começou a olhar para nós duas com um ódio mortal e ficou nos encarando como se fosse fazer algo, até que um policial paisano que estava ao nosso lado levantou e perguntou se tinha algum problema. Ninguém sabia que o rapaz que estava questionando era policial. Enquanto o rapaz não se identificou como autoridade, o homem começou a querer a discutir e falar mais grosso. No ponto seguinte, o homem desceu nos xingando, e todos ouviram.”

Depois deste episódio, Diana diz que evita andar de mãos dadas com a namorada, inclusive ficar em lugares abertos com ela. “Agora evitamos sair para boates e bares, nosso lazer é uma praia de dia, e às vezes beber, mas em casa.” Para Diana é necessário “mudar as leis, punir devidamente casos de homofobia e fazer com que estes crimes não sejam impunes”. Ela alerta que “até mesmo a própria polícia que deveria proteger na verdade tortura os homossexuais”.

Na selva de pedra

Em 2011, o advogado Marcelo Martins Ximenez ganhou a mídia por processar a doceria Ofner, em São Paulo, após ser informado por um segurança do estabelecimento que não poderia ficar abraçado com seu namorado - já que era um lugar de respeito e frequentado por pessoas de família e não “bichas” (lembre o caso aqui). Três anos depois de eles processarem a doceria e ganharem a causa, Marcelo faz parte da Comissão da Diversidade da OAB de Jabaquara, em São Paulo.

“Uma situação tão constrangedora e infeliz fez com que eu buscasse transformar minha vida profissional em um luta contra a homofobia. Depois do ocorrido, surgiu a oportunidade de eu fazer parte desta Comissão dentro da Ordem dos Advogados e agora eu posso ajudar pessoas que sofreram agressões não só verbais como eu, mas também físicas”, diz o advogado.

Para ele, transformar algo ruim faz bem. “Isso é bom, claro, eu passei a evitar a expor carinho com meu namorado em lugares públicos. Sempre ficamos atentos, entretanto, agora sei que posso ajudar outras pessoas.”


Homossexuais vítimas de assédio moral devem denunciar a prática, alerta advogada


Assédio moral deve ser denunciado, defende advogada

Pode começar com brincadeiras, insinuações e evoluir para situações constrangedoras e discriminatórias. Esta é a realidade vivenciada por muitos homossexuais no ambiente de trabalho. A advogada Chyntia Barcellos, vice-presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO, explica que situações como esta podem ser enquadradas como assédio moral.

“Quando se tem a exposição do trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras, estamos lidando com o assédio moral, caracterizado pelas condutas negativas dos chefes ou colegas no ambiente de trabalho. Este acarreta diversos prejuízos ao empregado, podendo levá-lo inclusive a desistir do emprego”, explica a especialista.

Ela acrescenta que qualquer pessoa pode estar sujeita ao assédio, contudo, pontua que os homossexuais estão entre os principais afetados. Além disso, destaca que, por medo do desemprego, muitos passam por tais situações calados, o que torna a realidade ainda mais preocupante.

“A humilhação repetitiva interfere na vida do trabalhador de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais. O assédio moral ocasiona graves danos à sua saúde física e mental, pode evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte. Trata-se de um risco invisível, porém concreto nas relações e condições de trabalho. Daí vem a importância de denunciar tais casos”, alerta Chyntia.

A especialista ainda lembra de outros grupo bastante sujeito ao assédio moral: os portadores de HIV. “Denúncias desta natureza são muito comuns. Há casos em que o portador chega a ser demitido por ser considerado uma ‘ameaça’ aos demais. Vale lembrar que ninguém pode ser submetido aos testes de AIDS compulsoriamente. Estes deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, para controle de transfusões e transplantes, e estudos epidemiológicos, nunca para qualquer tipo de controle de pessoas ou populações”, explica.

Chyntia faz questão de enfatizar que assédio moral é crime. “O combate de forma eficaz ao assédio no trabalho exige o envolvimento de diferentes atores sociais, como sindicatos, advogados, médicos do trabalho, profissionais de saúde e outros. São passos iniciais para um ambiente de trabalho saneado de violências e que seja sinônimo de cidadania”, arremata.

evelação do futebol americano, Michael Sam admite que é homossexual


Publicado pelo DCM

Michael Sam, astro do futebol americano universitário e cotado para ser uma das grandes estrelas profissionais do esporte na próxima temporada, declarou ser homossexual, em um vídeo divulgado pelo The New York Times. Ele pode se tornar assim o primeiro jogador assumidamente gay da liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos, a NFL. 
“Sou Michael Sam. Sou um jogador de futebol (americano) e sou gay”, disse Sam, que joga na defesa. “Quero apenas possuir minha própria verdade antes que alguém revele uma história a meu respeito.” 
Organizações de apoio aos homossexuais elogiaram a revelação feita por Sam. Sarah Kate Ellis, presidente da entidade Glaad, disse que o jogador “reescreveu o roteiro para incontáveis jovens atletas”. 
“Com a aceitação de pessoas LGBT crescendo em nossas terras – nas nossas escolas, igrejas e locais de trabalho -, está claro que a América está pronta para um astro do futebol abertamente gay”, disse ela em nota. 
A NFL colocou em seu site um comunicado dizendo admirar “a honestidade e a coragem” do jogador, de 24 anos. “Qualquer outro jogador com capacidade e determinação pode fazer sucesso na NFL. Estamos ansiosos por recepcionarmos e apoiarmos Sam em 2014.” 
O atleta deve ser recrutado por um time da liga e tornar-se profissional depois de se formar em dezembro na Universidade do Missouri, onde atuava na equipe da universidade, o Mizzou Tigers.

EUA: Garoto de 11 anos que tentou se matar por causa de bullying pode ficar cego e ter danos cerebrais irreversíveis

Michael Morones, de 11 anos, que tentou se matar no final de Janeiro depois de estar cansado do bullying que sofria na escolar por gostar do desenho “My Little Pony”, continua em coma em um hospital da Carolina do Norte, nos EUA.Nesta quarta-feira foi suspensa a medicação que o mantinha no coma e ele fez progressos indicando que em breve deverá acordar. Mas ele pode ter sofrido danos cerebrais severos, alertam os médicos que cuidam do garoto. Há a certeza de que ele sofreu danos cerebrais severos e pode ficar sem movimentos e até cego. Por ser jovem, sua recuperação poderá ser rápida e surpreendente, mas ainda é cedo para saber. No momento, o menino respira com a ajuda de aparelhos e está em uma unidade de tratamento intensivo pediátrica mas já mostra atividades cerebrais e reação a estímulos.

Michael foi encontrado pelos pais em seu quarto, enforcado. O menino havia reclamado dos comentários dos colegas de escola que o chamam de gay e feio com frequência. Michael  teria ficado muito tempo sem oxigenação no cérebro e os médicos já o submeteram a diversos procedimentos cirúrgicos mas seu real estado só será possível de ser avaliado depois que ele despertar.

A comunidade “Brony”, de fãs do desenho, já arrecadaram mais de 70 mil dólares (R$200 mil) para ajudar nas despesas médicas de Michael. A sua recuperação será lenta e não se sabe ao certo qual serão os danos que ele sofreu e se serão permanentes. Segundo sua mãe, Michael amarrou uma corda em torno de seu pescoço e se pendurou na beliche em seu quarto. “Ouvi de muitas pessoas que seu deveria ir atrás dos responsáveis pelo bullying e responsabilizá-los, Mas sabe, isso não era o que o Michael ia querer. Eu prefiro ensinar as pessoas a fazer o certo do que puni-las, porque a punição nem sempre funciona”, afirma a mãe do menino.

A Carolina no Norte é um dos 49 estados dos EUA a ter lei de prevenção ao bullying. A escola planeja uma reação com a implementação de um programa antibullying depois da tragédia que ocorreu com Michael. Outro aluno em 200 se suicidou no ginásio da escola onde Michael estudava.

Menina de 7 anos pede igualdade de gênero nos bonecos da Lego



Publicado pelo Dezanove 
Charlotte Benjamin é uma menina de 7 anos que adora brincar com Legos, mas considera que existe uma desigualdade muito grande entre os bonecos masculinos e femininos. 
Por isso, Charlotte decidiu, com a sua própria letra, fazer chegar uma carta à empresa Lego, apelando para que as bonecas da Lego também “fossem em aventuras e se divertissem”, tal como acontece com os bonecos. 
A questão tem sido bastante discutida por levantar uma questão de estereótipos de gênero que ainda hoje estão presentes de várias formas na sociedade.

“Tudo o que as bonecas fazem é ficarem em casa sentadas, ir à praia e ir às compras. Não trabalham, enquanto os bonecos masculinos trabalham, salvam pessoas e até nadam com tubarões”, lê-se na carta que faz sucesso nas redes sociais. 
A Lego já respondeu à carta viral de Charlotte admitindo que a marca sempre foi “mais apelativa aos rapazes” mas estão “focados em incluir mais personagens femininas em temáticas que convidem mais meninas” a construir com a Lego. 
A resposta oficial da Lego está no:

Fonte:
http://www.homensquentes.com.br/2014/02/minha-vida-gay_14.html




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Irdeb TVE

Greenpeace: Liga das Florestas

Som no Blog - Podcast

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