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segunda-feira, 21 de abril de 2014

A luta de uma minoria é a luta de todas as minorias.


Publicado pela Folha

Nesta quarta-feira , 2, comemorou-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, e o que os LGBTs têm com isto? Nada, responderão os mais apressados, mas a ligação é profunda. A questão das minorias é a primeira que liga autistas, os que têm Síndrome de Down, as pessoas especiais, os negros, as mulheres e também os gays. A luta contra o preconceito e o estigma é de mesma matriz.
 
Senti que a indignação de muitos pais de autistas com a interpretação de Bruna Linzmeyer para a personagem Linda em “Amor à Vida” era muito semelhante ao de militantes gays que condenavam tempos atrás o retrato dos homossexuais na TV. Enfim, a mesma vontade de uma representação com abrangência total, o que muitas vezes é impossível por diversos motivos,e acaba gerando frustração. Este elo une todas as minorias que querem se ver representada nos meios de comunicação de massa audiovisuais: a vontade de uma representação muito realista até para que esta seja um signo do fim do estigma.
 
O mesmo pode-se falar sobre outra questão aguda aos LGBTs e aos autistas, a educação, a ida à escola. Cada grupo com seu problema específico, mas tanto um como outro sofre bullying ou mesmo muitas vezes é rejeitado pela própria escola. Além de tudo, não temos uma escola preparada para trabalhar com o diferente e as diferenças e isto faz com que diferentes como gays e autistas sejam iguais no tratamento preconceituoso.
 
Enfim, a luta de uma minoria é a luta de todas as minorias. E hoje, azul é a cor mais quente!

Sexo e Drogas: uma perigosa combinação usada como forma de mascarar problemas de auto estima.



Um estudo realizado pelo instituto de pesquisa Sigma, em parceria com a Escola Londrina de Higiene e Medicina Tropical, realizado nos últimos oito meses na capital inglesa, mostra de forma qualitativa uso de meth, GHB/GBL, mephedrone, e outras drogas, na comunidade gay local. Segundo o estudo, o uso das substâncias durante relações sexuais está relacionada com problemas de auto estima e aceitação. A pesquisa avaliou 1.142 homens gays e bissexuais da região de Lambeth, Southwark e Lewisham, e pesquisou mais a fundo o comportamento de 30 homens gays desta área. A pesquisa realizou grupos focais e entrevistas com os participantes.

Um terço dos homens entrevistados admitiu ser mais difícil manter o controle de seus comportamentos sexuais e negociar o uso do preservativo sob influência das drogas. Ataques de pânico, overdose, convulsões e violência sexual também foram associados com o sexo movido a drogas. Os entrevistados apontam que o uso das substâncias se estabelece e se torna “normal” por meio social ou em razão dos hábitos do parceiro sexual.

O estudo aponta ainda a falta informação e que esta parcela mais vulnerável da sociedade está se arriscando ao utilizar as novas drogas associadas ao sexo.  A pesquisa aponta que o uso das substâncias encorajava os homens a uma vida sexual mais aventureira, embora a maior parte deles quisessem relacionamentos mais sérios e um parceiro para um contato mais emocional, íntimo e duradouro. Além do uso de drogas para o sexo criar mais coragem para a procura de parceiros casuais, o “chemsex”, como é chamada esta combinação de entorpecentes e sexo, é apontada como um dos possíveis fatores para aumentar o risco de infecção pelo HIV.

A pesquisa conclui a necessidade de novas políticas públicas de redução de danos e mais informação voltados à comunidade LGBT e que este tipo de prática merece maior atenção e urgência, principalmente frente aos dados que relacionam o aumento da incidência do HIV na comunidade gay local. Conclui ainda que a facilitação na busca de parceiros pela internet cria um ambiente propício para o aumento do uso desenfreado de drogas durante as práticas sexuais.

Se antes a comunidade gay se encontrava nos guetos, na busca de parceiros, hoje a internet oferece a facilidade de encontros privados, onde o uso de drogas é menos censurado, possibilitando até a criação de grupos que promovem eventos com sexo e drogas, como aponta o estudo. As novas drogas, também oferecidas on line, mais baratas, mudaram o padrão de parte da comunidade gay. Outro fator para a diminuição da prevenção e preocupação com o HIV está na ideia de que as drogas antirretrovirais diminuíram os riscos de se contrair o HIV ou desenvolver a Aids ou morrer por causa da infecção pelo HIV.

“Com todas essas drogas, não há um acompanhamento ou instruções de dosagens para ajudar as pessoas a reduzirem o risco potencial, então quem as toma pode precisar de atendimento emergencial para uma overdose ou efeitos colaterais indesejados. E claro, as pessoas que usam tais drogas se tornam muito desinibidas, significando que elas podem assumir riscos sexuais que não assumiriam se estivessem sóbrias. Estamos preocupados com os fatores de risco no aumento das taxas de HIV e doenças sexualmente transmissíveis”, avalia o pesquisador Paul Steinberg, que liderou o estudo.


Humor: Sete presentes que as lésbicas deram ao mundo.



Um vídeo de humor da viodelogger norteamericana Arielle Scarcella, publicado na semana passada no YouTube, está bombando na internet no meio da comunidade gay. A gata é famosa na comunidade por seus vídeos com comentários divertidos e inteligentes e arrasa neste com o tema “Sete presentes que as lésbicas deram ao mundo”. Ela mora em Nova York, criou três canais de sucesso no YouTube e divide seu hobby com o trabalho na revista Curve.

Arielle diz que apesar das lésbicas serem admiradas até pelos homens héteros, não há nada falando dos presentes que as lésbicas deram para a humanidade. Então ela enumera (em tradução livre):

1 – Deram o Ponto G, ok, podem não ter dado o ponto G mas elas que descobriram como chegar lá.

2 - Independência sexual das mulheres – Também provaram que o ponto G não é um homem e como usar os dedos.

3 -Roupas masculinas como regata, roupas mais confortáveis, elas quem começaram a usar.

4 - Inspiraram músicas lésbicas como: “All the sing she said” (T.A.T.U), “I Kissed a Girl”, entre outras.

5 - Feminismo e direitos das mulheres. A primeira feminista dos EUA (Susan B. Anthony) não era casada, era classificada como agressiva... Gay!

6 - Boné virado anos 80, ninguém usava antes delas.

7 – Foi o cabelo lésbico de Justin Bieber que deu uma carreira para ele. Ok, não se pode vangloriar deste feito, mas ele existe, brinca Arielle.

Confira o post original, em inglês:


Humor: Genitália



Fontes:

http://www.homensquentes.com.br/2014/04/homossexualidade_8.html?zx=52b8dba02d56aaad




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