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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Correio conta como vive Pedro Júnior, o Pedrinho, sequestrado em 1986.




O menino com as pontas dos cabelos descoloridas, brinco na orelha, olhar desconfiado e acuado devido ao assédio, que os pais biológicos e o restante do Brasil conheceram há 12 anos, mudou bastante. Pedrinho, o protagonista do caso mais famoso de um menino roubado em maternidade no país, hoje é um homem feito, o doutor Pedro. Advogado, casado, morador da Asa Norte, pai de um belo e rechonchudo brasiliense de 2 anos, funcionário de um renomado escritório de advocacia, Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, 29 anos, leva a vida de um típico cidadão de classe média da capital do país. Pratica corrida de rua, joga futebol com os amigos no meio da semana, sonha com a estabilidade do serviço público e se vira para dar conta das obrigações de pai de família e de trabalhador.

Buscando o anonimato, Pedro sabe que a vida pessoal ainda atrai o interesse de parte dos brasileiros, principalmente dos moradores do Distrito Federal. A história do rapto do recém-nascido, ocorrido em 21 de janeiro de 1986, ainda no primeiro dia de vida, a investigação sobre o crime, o drama dos pais, o reencontro quase 17 anos depois, o retorno dele para a cidade onde nasceu e os processos que levaram às condenações da sequestradora são contados em detalhes no livro-reportagem O caso Pedrinho, lançado em outubro do ano passado no formato digital e, semana passada, na versão tradicional (veja abaixo). “Sei que, com o livro, vão me procurar para entrevistas. Faz parte. Mas quero seguir a minha vida tranquilamente”, comentou Pedro, ao telefone, enquanto tentava acalmar o filho João Pedro.


O menino veio ao mundo com 3,2kg, 48cm e muito cabelo, em novembro de 2012, 10 anos após a Polícia Civil do DF descobrir o paradeiro do pai dele, roubado na maternidade Santa Lúcia, na Asa Sul. João Pedro, que ganhou o nome em homenagem aos avós maternos, nasceu no Hospital Santa Helena, no fim da Asa Norte, em um parto cesariano, fruto da relação de Pedro com a administradora de empresas Nábyla Gabriela Queiroz Galvão, 27 anos. Eles se casaram em novembro de 2010. Nascida e criada em Santa Maria da Vitória (BA), Nábyla mudou para Brasília, distante quase 600km, aos 12 anos, para estudar. Fã de axé-music, conheceu Pedro aos 15, em uma festa sertaneja, o ritmo preferido dele.

Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/02/22/interna_cidadesdf,472180/correio-conta-como-vive-pedro-junior-o-pedrinho-sequestrado-em-1986.shtml

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